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Apagão no Chile: governo declara emergência e determina toque de recolher

A falta de energia afeta grande parte do território chileno, incluindo a capital, Santiago

Homem caminha em garagem de Santiago durante apagão, em 25 de fevereiro de 2025 | Foto: AP Photo/Matias Basualdo
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O governo do Chile decretou estado de emergência e impôs um toque de recolher após um apagão que atinge o país desde a tarde desta quarta-feira (25). A falta de energia afeta grande parte do território chileno, incluindo a capital, Santiago. De acordo com a imprensa local, cerca de 19 milhões de pessoas foram impactadas.

O QUE ACONTECEU

A interrupção no fornecimento de eletricidade foi causada por uma desconexão no sistema elétrico no norte do país por volta das 15h16, no horário local. As autoridades esperam restabelecer a energia nas próximas horas, mas ainda não há uma previsão exata.

Diversas cidades enfrentam transtornos, com impactos no trânsito e no transporte público. Diante do cenário, o governo determinou toque de recolher entre 22h e 6h.

Em Santiago, o metrô suspendeu todas as operações por tempo indeterminado, afetando mais de 2 milhões de passageiros que utilizam o sistema diariamente. Enquanto isso, o Aeroporto de Santiago segue funcionando com geradores internos, mas a companhia aérea Latam Airlines alertou para possíveis impactos em voos.

LUGARES TURÍTICOS, HOSPITAIS E ESCOLAS

A falta de energia também atinge regiões turísticas, como Valparaíso. Hospitais precisaram transferir alguns pacientes, e escolas suspenderam as aulas. O serviço de telefonia móvel está instável em algumas localidades.

A paralisação afeta também o setor de mineração. A Escondida, maior produtora de cobre do mundo, registrou falha no fornecimento de energia, segundo a agência Reuters. A estatal Codelco informou que todas as suas minas foram impactadas.

As causas do apagão ainda estão sendo investigadas, mas o governo já descartou a possibilidade de um ataque. Segundo Ernesto Huber, chefe do Coordenador Nacional de Eletricidade do Chile (CEN), usinas hidrelétricas e outras unidades geradoras foram acionadas para reestabelecer o fornecimento. Algumas cidades já voltaram a ter energia.

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