Ao menos 17 pessoas morreram nesta sexta-feira no Egito em cofrontos envolvendo as forças de segurança, partidários pró-Mursi e opositores do presidente deposto no último dia 3 de julho. As informações foram dadas pelo ministério de Saúde por meio da TV estatal, mas ainda não há detalhes sobre as circustâncias das mortes. Há também mais de duas centenas de feridos.
As primeiras três mortes foram registradas durante o dia, quando houve um tiroteio entre o Exército e partidários do ex-presidente. Os disparos ocorreram perto de um prédio Guarda Republicana, uma unidade militar encarregada de proteger a presidência egípcia.
As outras mortes aconteceram quando os partidários de Mursi entraram em confronto com opositores nas proximidades da Tahrir, principalmente na ponte 6 de outubro, que leva à praça símbolo da revolução de 2011, já no cair da noite. Durante os embates, manifestantes arrancaram pedaços das calçadas para atirar contra seus adversários, placas de zinco foram usadas como escudos e carros foram incendiados. Ambos os lados usaram fogos de artifício como armas.