O ator Philip Seymour Hoffman estaria envolvido em um relacionamento homossexual com o homem que encontrou o corpo dele. Em entrevista ao jornal National Enquirer, nesta quarta-feira, o dramaturgo David Bar Katz alega que o americano, que supostamente morreu vítima de uma overdose, era seu amante e que o viu consumindo cocaína, no dia anterior à morte dele, no último domingo.
?Nós éramos amantes. Nós tivemos um relacionamento?, garantiu Katz para a publicação. O dramaturgo acrescentou ainda que já havia presenciado Seymour usar heroína e cocaína em várias ocasiões, mas que nunca pensou que o vício do astro poderia chegar tão longe. ?Nós estávamos planejando ir para o Super Bowl juntos e ter um dia agradável. Isso tudo é tão terrível?.
A entrevista dada por Katz contradiz sua primeira e única declaração, até então, em relação à morte de seu amigo de longa data. Na última segunda-feira, um dia depois de Hoffman ter sido encontrado morto, no chão do banheiro em seu apartamento em Nova York (EUA), de cueca e com uma agulha presa a um dos braços, Katz afirmou estar chocado com as circunstâncias.
?Eu o vi na semana passada e ele estava limpo e sóbrio?, disse na ocasião o dramaturgo, que encontrou Hoffman, juntamente com a assistente pessoal do ator, Isabella Wing-Davey, e ligou para o serviço de emergência local.
A publicação, no entanto, ressalta que amigos de Seymour afirmam que a confusão da estrela ?Capote? sobre sua identidade sexual prejudicou sua relação com a mãe de seus três filhos, Mimi O"Donnell, e teria levado o astro a se afundar ainda mais na dependência de drogas e medicamentos pesados.
As revelações de Katz contrastam com a imagem pública de Seymour Hoffman, antes de sua morte, como um pai leal e parceiro amoroso. Apesar de ser muito discreto sobre sua vida pessoal, o ator morava sozinho em seu apartamento, que usava como escritório, e tinha ótimo relacionamento com a ex-companheira, Mimi, com quem foi casado por 14 anos, e com seus três filhos, Cooper, 10, Tallulah, 7, e Willa, 5.