Uma americana que sofria de um dos mais graves casos de gigantismo, que a fazia crescer sem parar, morreu na segunda-feira (14) após atingir 2,10 metros e cerca de 180 kg, segundo o jornal britânico "Daily Mail".
Tanya Angus, de Las Vegas, tinha 34 anos e passou mais de uma década lutando contra uma acromegalia, distúrbio crônico causado pelo excesso de produção do hormônio do crescimento na fase adulta.
A doença se manifestou quando Tanya tinha 21 anos, pesava 59 kg e tinha 1,72 metros de altura, diz o jornal. Um tumor afetou sua hipófise (também chamada de glândula pituitária), fazendo com que grandes quantidades de hormônio do crescimento passassem a ser liberadas no organismo.
Depois que a americana passou a sofrer da doença, ela chegou a ser demitida de seu emprego em um supermercado e a ser deixada pelo namorado, segundo o "Daily Mail". O jornal informa ainda que Tanya passou a depender de cadeira de rodas.
Mas ela nunca deixou de buscar um tratamento, e em agosto de 2012 parecia que seu caso havia se revertido: exames de sangue mostraram que os hormônios do crescimento haviam diminuído em seu organismo.
No entanto, o problema voltou a surgir após alguns meses. Os médicos acreditam que a pressão sanguínea da americana, que atingiu altos níveis devido ao grande tamanho, tenha levado a um problema cardíaco que a matou, diz o jornal.
Em declarações recentes, segundo o "Daily Mail", a americana havia dito: "algumas vezes eu fico muito triste com isso, mas o mais importante para mim é contar às pessoas sobre a minha condição. Eu leio e-mails de pessoas dizendo: "você me inspira" ou "você é tão forte". Se estou ajudando outras pessoas, sinto que posso fazer qualquer coisa".