Instituto alerta para importância da prevenção de doenças hepáticas graves

Durante o mês de agosto, o Instituto Brasileiro do Fígado, o IBRAFIG, apresenta uma série de debates sobre bem-estar, estilo de vida e saúde

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Um dos fatores  importantes para a doença hepática é  o consumo de bebidas alcoólicas, que por sua vez aumenta o risco de cirrose e de câncer de fígado.

Pessoas que têm o hábito de ingerir álcool em excesso devem acompanhar a saúde do fígado por meio do exame de sangue para a checagem das enzimas e de consultas médicas.

Dados da Organização Mundial da Saúde, a OMS, mostram que a ingestão prejudicial de bebidas alcoólicas está associada a aproximadamente 500 mil mortes no mundo todo, a cada ano, por doenças hepáticas. Doença do fígado geralmente é assintomática, em seus estágios iniciais. 

Instituto alerta para importância da prevenção de doenças hepáticas graves- Imagem: Reprodução

Durante o mês de agosto, o Instituto Brasileiro do Fígado, o IBRAFIG, apresenta uma série de debates sobre bem-estar, estilo de vida e saúde do fígado, para conscientizar a população sobre os cuidados com o órgão. E um dos principais é adotar o consumo seguro de álcool, como explica a hepatologista Liana Codes, diretora da entidade e especialista em transplante de fígado. Segundo ela, o consumo seguro é válido para o indivíduo que não tem nenhum comprometimento hepático. Para quem tem alguma doença crônica, o recomendado é a abstinência completa do álcool. 

“Já uma pessoa sem doença, sem  gordura no fígado, pode consumir álcool moderadamente,  lembrando que “as mulheres metabolizam o álcool diferente do que o homem e, por isso, mesmo aquelas com boa saúde hepática não poderiam consumir mais do que um drinque por dia”.

Levantamento do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool, o Cisa, indica que, no Brasil, a cirrose é a principal causa de mortalidade  relacionada à ingestão de bebidas alcoólicas.

De acordo com a hepatologista Liana Codes, um estudo recente aponta que houve aumento do consumo de álcool na pandemia. Por isso, é importante investir em medidas preventivas – a doença hepática pode ser mais sequela a médio prazo da pandemia. A presença de gordura no fígado é o primeiro sinal de alerta que está na hora de rever seus hábitos e estilo de vida.

E essa esteatose , pode evoluir de forma silenciosa para  inflamação, fibrose e cirrose. “Nosso maior desafio é identificar precocemente ocorrência de um dano hepático, para que o paciente não tenha uma progressão de doença, não chegue ao ponto de uma cirrose, de um câncer de fígado”, diz a especialista.

A prevenção das doenças hepáticas está relacionada com hábitos de vida saudáveis, como a prática regular de atividades físicas, uma alimentação balanceada e o consumo moderado de bebidas alcoólicas. Para saber mais, siga @tudosobrefígado.

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