Conforme as projeções do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o mês de agosto apresentará precipitação de chuva próxima ou ligeiramente abaixo da média histórica nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste do país. Na Região Sul, espera-se que o volume de chuva esteja próximo ou acima da média no leste do estado, enquanto nas regiões noroeste e oeste do Paraná, prevê-se um volume abaixo da média histórica.
Conforme as informações fornecidas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), é esperado um volume de chuva inferior a 100 milímetros (mm) no noroeste da região Norte do país, assim como na costa leste do Nordeste. Em contrapartida, em algumas áreas do Pará e Amapá, a precipitação pode apresentar-se ligeiramente acima da média, podendo ultrapassar 60 mm.
Na região oeste da Região Nordeste, é característico um tempo seco nesta época do ano, portanto, a previsão indica um volume de chuva inferior a 20 mm, podendo até mesmo não ocorrer precipitações em algumas localidades. Durante esse período, é comum observar uma redução das chuvas na região central do país, além de uma diminuição da umidade relativa do ar e um aumento nas temperaturas máximas. Não estão descartadas chuvas localizadas no litoral da Região Sudeste, em função da passagem de frentes frias pelo oceano, o que, segundo o Inmet, pode provocar instabilidades.
TEMPERATURA
Segundo o Inmet, as temperaturas deverão ficar acima da média em grande parte do país durante o mês de agosto, principalmente em áreas do Pará, Maranhão, Piauí e Mato Grosso, onde os valores médios podem superar os 28ºC. As temperaturas devem ficar entre 20°C e 25ºC em parte da Região Nordeste, norte de Minas Gerais e oeste do Paraná. Massas de ar frio podem resultar em temperaturas abaixo de 10ºC em áreas de maior altitude do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
AGRICULTURA
O Inmet destaca possíveis impactos do clima na safra de grãos 2022/23. “Em áreas do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), a falta de chuva manterá baixos níveis de água no solo e poderá favorecer as fases de maturação e colheita dos cultivos de segunda safra”, informou o instituto. A expectativa é persista a restrição hídrica aos cultivos em fases reprodutivas, principalmente em áreas do oeste da Bahia.
Em áreas da chamada Sealba (região que engloba os estados de Sergipe, Alagoas e Bahia), a chuva poderá ajudar a manter a umidade no solo, favorecendo as lavouras de terceira safra, como o feijão e o milho. O instituto ressalta que em áreas do sul de Mato Grosso do Sul e de São Paulo, a umidade no solo será “suficiente para atender a demanda hídrica dos cultivos de segunda safra e de inverno”.
Na Região Sul, os níveis de água no solo podem continuar elevados, beneficiando o desenvolvimento reprodutivo do milho segunda safra, bem como cultivos de inverno “principalmente, em áreas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.”
(Com informações da Agência Brasil)