Em quase 18 anos de atuação, a Fazenda da Paz - comunidade terapêuica que oferece tratamento a dependentes químicos - atendeu a mais de 12 mil pessoas, entre dependentes e seus familiares. Foram mais de seis mil internações, com 2.500 dependentes sendo reinseridos na sociedade.
Com esta e outras marcas expressivas, a instituição alcançará sua maioridade no dia 26 de junho Segundo o coordenador geral da Fazenda da Paz, Célio Luiz Barbosa, algumas das conquistas da entidade nesses 18 anos podem ser facilmente percebidas.
"Saímos de uma casinha de palha e hoje temos três unidades de tratamento com capacidade para 300 internos. Já fomos reconhecidos como entidade de utilidade pública municipal, estadual e federal. Porém, o mais importante foi a credibilidade que construímos a partir do nosso trabalho", comemora Célio.
Por outro lado, o coordenador lembra que a Fazenda da Paz ainda tem o grande desafio de construir uma comunidade terapêutica para mulheres. "Estamos com uma campanha e pedimos a ajuda da sociedade para construir juntos esse sonho", afirma Célio.
No dia do aniversário da Fazenda da Paz haverá uma missa para os colaboradores, voluntários, familiares e convidados. A celebração será realizada no escritório da entidade, na rua Governador Tibério Nunes, 150, Bairro Cabral, às 19h.
Em meio às comemorações do aniversário da instituição, os membros da Fazenda da Paz também se concentram na preparação da caminhada "Um Minuto Pela Vida", organizada em parceria com o Sistema Meio Norte de Comunicação.
Nesse contexto, os preparativos do evento ganharam mais um passo na manhã de ontem: Foi realizada uma panfletagem, com a distribuição de material informativo de prevenção às drogas e divulgação dos resultados das ações da comunidade terapêutica.
A panfletagem foi realizada na Avenida Frei Serafim - que será, mais uma vez, o palco da caminhada, que acontece neste domingo (24). Com a ajuda de voluntários, os próprios internos da Fazenda da Paz distribuíram os folhetos informativos na região do cruzamento com a Avenida Miguel Rosa.
O jovem Marcelo Lustosa, de 23 anos, participou do ato, e falou sobre a iniciativa. "Através de ações como esta, a sociedade passa a nos ver de uma forma diferente, sem a marca do preconceito", disse ele, que está há 10 meses na comunidade terapêutica.