A taxa de formalização no mercado de trabalho piauiense é de 32,3% entre pessoas sem deficiência e de apenas 17,4% entre aquelas que têm alguma deficiência. O índice considera empregados de carteira assinada, militares, funcionários públicos estatutários e empregadores. A informação está no estudo “Pessoas com deficiência e desigualdades sociais no Brasil (2019)”, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Também é menor a taxa de participação na força de trabalho entre as pessoas com deficiência. No Piauí, apenas 31,1% delas compõem a força de trabalho, enquanto entre as pessoas sem deficiência a taxa chega a 60,9%. A taxa de participação na força de trabalho inclui as pessoas que estão ocupadas e aquelas sem ocupação, mas que estão em busca de trabalho.
O estudo também mostra que a maioria das pessoas com deficiência do Piauí ainda não têm acesso a benefícios sociais: apenas 36,7% deles informaram ter acesso. Já entre a população em geral, o índice de acesso é maior, cerca de 41,4%.