Índio é preso após ser filmado por travestis estuprando neta de 2 anos

O homem de 53 anos, ficou em silêncio ao ser interrogado na delegacia de Primavera Leste

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Um índio foi preso na noite de segunda-feira (27) suspeito de estuprar a neta de 2 anos na rua e ser filmado por travestis em Primavera do Leste, a 239 km de Cuiabá. Segundo a Polícia Civil, o crime ocorreu perto de um ponto de prostituição da cidade onde o indígena foi flagrado pelas travestis.

O homem de 53 anos, ficou em silêncio ao ser interrogado na delegacia da cidade. Ele foi encaminhado para a cadeia de Primavera do Leste. A Fundação Nacional do Índio (Funai) foi comunicada sobre a situação e a prisão do suspeito.

Ele passou por audiência de custódia na terça-feira (28). O juiz Alexandre Delicato Pampado, da Vara Criminal da Comarca de Primavera do Leste, manteve a prisão do indígena.

A prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva e o homem deverá ser transferido da comarca por medida de segurança.

De acordo com informações da audiência de custódia, há materialidade delitiva e indícios suficientes de autoria dos crimes, incluindo vídeo registrado por testemunhas que mostram o indígena com a calça abaixada, assim como a da vítima, em local público, supostamente praticando o crime de estupro de vulnerável.

Ao analisar o caso, o magistrado viu a necessidade de assegurar a segurança da instrução criminal, visto que o autuado é avô da vítima e naturalmente manterá contato com a mesma e seus familiares, podendo influenciar seus futuros depoimentos.

O magistrado também solicitou à Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso (Sesp) a remoção imediata do suspeito da comarca, uma vez que há suposta tentativa de resgate do autuado por demais indígenas.

O juiz Alexandre Pampado alerta aos autores dos vídeos que não compartilhem as imagens, uma vez que produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente, é crime apenado com reclusão de 4 anos e multa.

O indígena foi transferido para a Penitenciária Major Zuzi Alves da Silva, em Água Boa, a 736 km de Cuiabá.

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