Inclusão: Projeto transforma vida de idosos na zona Sul

O NAI, o Núcleo de Atendimento Intergeracional tem a proposta de fortalecer os vínculos familiares, o Núcleo de Atendimento Intergeracional

Idosos atendidos pelo programa Agentes da Paz | Jonathan Dourado
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O Núcleo de Atendimento Intergeracional do Promorar atende todas as faixas etárias e presta um belo serviço aos senhores da melhor idade. O programa Agentes da Paz restitui a felicidade dos maiores de 60 anos, que ganham a oportunidade de repassar a sabedoria adquirida ao longo da vida através da música, dança e teatro duas vezes por semana. Nos outros dias eles participam da aula de capoterapia, uma ginástica que mistura alongamento e passos de capoeira, elaborada especialmente para promover o máximo de bem estar aos vovôs.

Criado há quase seis anos, o Agentes da Paz visa trazer o idoso para o convívio na sociedade. A coordenadora do projeto, Claudirene Soares, explica os benefícios: ?Os encontros ajudam a melhorar a saúde física e mental dos idosos. Eles passam a ter uma vivência maior, saem do ócio, se sentem úteis, e automaticamente ficam mais felizes. Muitas vezes eles não têm o que fazer em casa e se ocupam quando chegam aqui?, conta.

A animação deles se reflete no semblante sorridente, que é só elogios para o programa. ?Mês que vem irei completar 84 anos, mas sinto como se tivesse 15. Ao invés de envelhecer, aqui você se renova. Os instrutores nos tratam muito bem e aqui nos sentimos como uma grande família. Espero que o projeto continue para sempre e favoreça ainda mais pessoas?, festeja dona Maria Creuza Menezes, um exemplo de superação.

Como se tantas atividades não fossem suficiente, eles são convidados com frequência para facilitar palestras, ajudar enfermos nos hospitais, contar historinhas em creches, animar festas e fazer dramatizações. Cada idoso ainda ganha um auxílio mensal para ajudar nas despesas, mas eles só querem saber de se divertir e distribuir alegria por onde passam.

?O projeto me ajuda de um jeito que nem consigo explicar direito. Sofri um AVC há 5 anos, minha boca entortou e já andei de cadeira de rodas. Precisava tomar muitos remédios para regular a pressão, mas depois daqui a saúde melhorou e voltei a ser um rapazinho?, brinca o senhor Raimundo Silva.

Felizes como crianças, a alegria deles é contagiante e Maria Creuza manda o recado: ?Tem muito idoso por aí achando que está acabado só porque passou dos 60 anos. Não fique em casa sem fazer nada, venha para cá. Já vivemos muita coisa e nossa missão é partilhar nossa sabedoria e conhecimento para os mais jovens, seja como for?, pontua.

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