Um incêndio em um edifício de apartamentos de três andares no centro de Las Vegas, nos Estados Unidos, deixou seis pessoas mortas e outras 13 feridas na madrugada deste sábado (21). O incidente foi considerado o maior do tipo na história da cidade turística.
De acordo com bombeiros, algumas pessoas chegaram a cair ou se jogar do topo do prédio na tentativa de escapar do sufoco das altas temperaturas e da fumaça. Outras foram resgatadas enquanto estavam penduradas nas janelas, informou o porta-voz do corpo de bombeiros de Las Vegas, Tim Szymanski, à agência Associated Press.
Foto: Steve Marcus/Las Vegas Sun via AP
"A primeira coisa que pensamos: precisamos resgatar essas pessoas. Uma queda de 4,9 metros ou ainda mais altas do que isso pode ser fatal", disse.
A maioria das vítimas foi encontrada com rastros de cinzas no corpo, indicando que inalaram a fumaça tóxica. Uma das pessoas foi internada em estado grave com pernas quebradas e possível fratura na coluna.
Segundo a emissora ABC, dois gatos e um cachorro também morreram no incêndio. Um cão foi salvo e levado a um médico veterinário para se tratar da inalação de fumaça.
Os bombeiros afirmam que chegaram ao local "imediatamente" após o primeiro chamado. Nenhum agente se feriu no combate às chamas.
Fogão pode ter causado incêndio
De acordo com autoridades locais, as causas do incêndio são, aparentemente, acidentais — não criminosa. Os investigadores observaram que o fogo começou em um fogão no primeiro andar.
Relatos de ocupantes do prédio indicam também que algumas pessoas ligaram os fogões de seus apartamentos para se aquecerem, uma vez que falta aquecedores em algumas unidades.
Segundo o corpo de bombeiros, entre 30 e 35 pessoas precisaram deixar os apartamentos. Por causa da quantidade de cinzas nas unidades, o porta-voz da corporação afirma que nenhum dos ocupantes poderá voltar às suas casas.
Incêndios fatais
O fogo considerado o pior da história de Las Vegas ocorreu no mesmo ano em que um incêndio em um barco na Califórnia matou 34 pessoas. O caso, ocorrido em setembro, impressionou pela quantidade de mortes e levou a investigações que concluíram que a embarcação não tinha vigia noturno, como exigido por lei.