O incêndio de grandes proporções que atingiu, no sábado (8), uma fábrica de óleos e lubrificantes na Ilha do Governador levanta preocupações ambientais sobre um possível vazamento de óleo e resíduos na Baía de Guanabara. O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) já mobilizou uma equipe para avaliar os impactos e adotar medidas de contenção.
O governo do Estado do Rio de Janeiro, em parceria com a Capitania dos Portos, ativou o Plano de Área da Baía de Guanabara, uma estratégia de mitigação de danos ambientais. Além disso, o Inea iniciou uma investigação para apurar as causas do incêndio e avaliar as medidas adotadas pela empresa responsável, podendo aplicar sanções.
AÇÃO DO CORPO DE BOMBEIROS
Desde as primeiras horas do incêndio, mais de 100 bombeiros militares e agentes da Defesa Civil estadual de 20 unidades diferentes atuaram no combate às chamas. Por volta das 11h de sábado (8), a corporação anunciou que o fogo estava controlado, sem risco de propagação, mas as operações de resfriamento continuaram até a manhã deste domingo (9).
Para garantir a segurança da região, a Polícia Militar reforçou o patrulhamento no entorno da fábrica, enquanto a Polícia Civil abriu uma investigação para identificar as causas do incidente.
IMPACTOS
O incêndio gerou preocupação entre os moradores da Ilha do Governador, que usaram as redes sociais para relatar incômodos provocados pela fumaça densa, visível a quilômetros de distância. Vídeos e fotos do incidente foram amplamente compartilhados.
A Moove, empresa responsável pela fábrica, divulgou uma nota esclarecendo que o incêndio ocorreu na área produtiva e não atingiu os tanques de armazenamento. Segundo a empresa, todos os protocolos de segurança foram seguidos e não houve feridos, pois a fábrica estava sem operações durante o fim de semana.
Com informações da Agência Brasil