Na madrugada desta terça-feira (5), um incêndio de grandes proporções culminou na destruição de diversas residências, em Santos, litoral de São Paulo. De acordo com informações repassadas pela polícia, as chamas começaram por volta das 22h30 ainda de segunda-feira (4), e mais de 100 moradias foram atingidas.
Ao todo 15 viaturas do Corpo de Bombeiros foram acionadas para atender a ocorrência e 43 bombeiros estiveram presentes no combate às chamas. Logo após, a corporação trabalhou o rescaldo das chamas para evitar que novas moradias fossem atingidas com uma possível propagação.
Mais de 100 residências, construídas em estruturas elevadas de madeira, foram afetadas por um incêndio. Não há registros de vítimas fatais, no entanto, 15 indivíduos receberam atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) devido à inalação de fumaça.
Em comunicado oficial, a administração municipal de Santos mencionou que a Guarda Civil Municipal (GCM) e a Defesa Civil prestaram auxílio aos bombeiros durante a ocorrência. As autoridades policiais ficarão encarregadas de investigar as causas do incêndio.
O prefeito Rogério Santos e a secretária de Desenvolvimento Social, Audrey Kleys, compareceram pessoalmente ao local na noite de segunda-feira para prestar apoio às famílias afetadas pelo incêndio. Está agendada uma reunião na manhã desta terça-feira, dia 5, entre o Chefe do Executivo e representantes de diferentes setores da prefeitura, com o objetivo de coordenar a assistência de emergência às vítimas do incêndio. A administração municipal não divulgou o número total de pessoas desalojadas até o momento.
As famílias desabrigadas estão recebendo assistência em um abrigo de emergência localizado no Centro Esportivo e Recreativo da Zona Noroeste, situado na Rua Fausto Felício Brusarosco, número s/n, no bairro Castelo.Além disso, a escola municipal Pedro Crescente e o Fundo Social de Solidariedade estão aceitando doações de garrafas de água, vestuário, fraldas e produtos de higiene pessoal destinados aos desalojados.