A costureira Dejanira Pereira Vieira, de 70 anos, trincou uma das costelas depois que um banco de um ônibus do transporte coletivo caiu em cima dela, em uma linha que faz o trajeto de Goiânia até Trindade, Região Metropolitana. O acidente aconteceu nesta semana e impediu que ela continuasse a trabalhar. ?Na hora que eu entrei no ônibus e fui sentar, eu guarda-chuva caiu. Eu abaixei para pegar a sombrinha e o banco caiu em cima de mim?, lembra.
Depois de fazer o exame de raio X que detectou o problema, ela descobriu que teria que ficar 60 dias de repouso, sem trabalhar.
O consórcio DA Rede Metropolitana do Transporte Coletivo (RMTC) informou que não tem registro do acidente que aconteceu com a costureira Dejanira Pereira, mas que deve investigar o caso a partir de segunda-feira (25). Segundo a empresa, pessoas que sofrerem acidentes dentro dos veículos públicos devem registrar ocorrência pelo telefone 0800-648-22-22.
A auxiliar de enfermagem Vilceni Romanhol depende do transporte para trabalhar e também já se acidentou tentando escapar do tumulto no horário de pico: ?Eu trinquei a minha costela, tive que ficar de atestado porque não consegui trabalhar. Eu já fiz a reclamação no Terminal Padre Pelágio, já fiz um Boletim de Ocorrência, mas não resolveu nada?.
Os idosos são os que mais sofrem. ?Eles [motoristas] não estacionam direito. A gente que é de idade sofre demais. Vêm aqueles homens fortes, empurrando e vai caindo todo mundo?, conta a aposentada Adib Pinheiro.