Idosa é morta com chave de fenda cravada na cabeça no Rio de Janeiro

Conforme a Polícia Civil, o suspeito foi encaminhado na noite desta segunda-feira, para a Delegacia de Homicídios da Capital, que investiga o crime.

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No último sábado, uma idosa de 78 anos identificada como Helena Morier Fonseca, foi brutalmente assassinada, dentro de casa, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ela foi encontrada já sem vida, e com uma chave de fenda enterrada na cabeça, por uma amiga que a ajudava todas as manhãs, segundo informações da família. As informações são do Extra.

Imagens de câmeras de segurança instaladas por vizinhos na vila em que a senhora morava teriam flagrado um rapaz entrando no imóvel às 8h e saindo 50 minutos depois. Conforme a Polícia Civil, o suspeito foi encaminhado na noite desta segunda-feira, para a Delegacia de Homicídios da Capital, que investiga o crime.

— Minha avó estava sozinha em casa, que fica grudada na minha e não ouvimos gritos, nada — contou o neto de dona Helena, o advogado Fernando Mamouros Fonseca, de 24 anos.

Arquivo Pessoal

A família está chocada com a brutalidade do assassinato.

— Uma amiga da minha avó, que ia todas as manhãs ajudá-la, entrou na casa por volta das 10h, viu uma poça de sangue na cozinha e encontrou ela caída na porta do quarto, de barriga para baixo. Corremos para lá quando ouvimos os gritos dela por socorro — relembra Fernando.

O neto tenta entender o que pode ter motivado o assassinato, já que a avó não tinha em casa objetos de valor.

— Esse monstro assassinou uma senhora de 78 anos covardemente com um golpe de chave de fenda para garantir a impunidade e conseguir roubar a casa sem ser perturbado — conta o neto, acrescentando que o assassino levou um celular da idosa e não mais que cerca de R$ 300.

Arquivo Pessoal

Dona Helena morava sozinha na casa de vila colada à do filho. A idosa, que adorava animais, tinha dois cachorros e cerca de 30 gatos.

— Minha avó sempre ajudava a todos na medida do possível, mas sua dedicação especial era com os animais, principalmente os de rua. Trabalhava como voluntária numa clínica veterinária na Cidade de Deus e sustentava diversos animais de rua e de pessoas sem condições financeiras.

O velório de dona Helena será nesta terça-feira, às 8h, no Cemitério Jardim Sulacap. O enterro está marcado para as 10h30.

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