Censo: IBGE devolve piauienses à população do Estado do Piauí

Com isso, a população de Cocal - município onde ocorreu o litígio - foi acrescida de 878 pessoas.

Júlio César e o presidente do IBGE, Eduardo Pereira Nunes. | Divulgação
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O deputado federal Júlio César informou que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou em sua estimativa divulgada na última quarta-feira (31), a correção da população composta por cerca de 250 famílias que nasceram no Piauí, mas apareceram no Censo Demográfico de 2010 como habitantes do Ceará.

Com isso, a população de Cocal - município onde ocorreu o litígio - foi acrescida de 878 pessoas, passando de 26.044 habitantes em 2010 para 26.922 habitantes em 2011. As 250 famílias pertencentem às localidades de Campestre, Sumaré, Tucuns, Jaboti, Palmeira do Ricardo e Tudurum, todas integradas a Cocal.

O pedido de devolução dos piauienses para o Estado do Piauí foi feito pelo deputado federal Júlio César ao próprio presidente do IBGE, Eduardo Pereira Nunes, durante almoço em Brasília, ocorrido na primeira quinzena do mês de abril.

Segundo o deputado federal Júlio César, a modificação das informações ?prova que o IBGE reconhece possíveis equívocos?. O parlamentar ressaltou ainda, ?que agora, aqueles que nasceram no Piauí, mas estavam integrando a população do Ceará, voltam a pertencer ao Estado de origem?.

Responsabilidade

O IBGE chegou a comunicar à prefeitura de Cocal sobre o litígio antes do fechamento dos dados do Censo de 2010, mas não houve resposta. "Atas das comissões censitárias do IBGE, realizadas à época da contagem da população, informaram que o Instituto pediu uma posição da prefeitura sobre o impasse, mas infelizmente ela não fez nada?, lamentou o parlamentar.

Júlio César tem como base a ata da 5ª reunião da Comissão Municipal de Geografia e Estatística que atuou na região. O quesito ?Questionamentos sobre eventuais divergências quanto aos limites praticados pelo IBGE para o Censo 2010", indagando se houve "contestação e/ou discordância quanto ao limite praticado?, teve como resposta ?Informal, sem fundamentação ou entrega de documento?, revelando omissão da prefeitura de Cocal.

"De qualquer forma o impasse foi resolvido e essas pessoas voltam a ser piauienses de fato e de direito", pontuou.

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