IASPI faz reajuste de 15% em contribuição em busca de equilibrio

A resolução foi publicada na edição de quarta-feira (14) do Diário

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Na tentativa de alcançar o equilíbrio financeiro do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado do Piauí (Iaspi), o Conselho Fiscal Deliberativo do órgão aprovou o reajuste em 15% da contribuição dos beneficiários diretos e indiretos do seguro de saúde destinado aos servidores públicos estaduais. A resolução foi publicada na edição de quarta-feira (14) do Diário Oficial do Estado.

O aumento tem causado polêmica entre os segurados do Plano Médico de Assistência e Tratamento – PLAMTA, que consideram o percentual abusivo. No entanto, a diretora-geral presidente do Conselho Fiscal Deliberativo do Iaspi, Daniele Amorim Aita, explica que, apesar de ser uma medida “dura” o aumento na cobrança do seguro é necessário para que o Iaspi se fortaleça como instituição e preste serviço de qualidade superior aos seus mais de 390 mil beneficiários.

“Atualmente a receita arrecadada pelo Iaspi não é suficiente nem para cobrir nossas próprias despesas. As contas do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado do Piauí sempre fecham com um déficit orçamentário que varia entre 15 a 20%”, justifica Daniele Aita. A presidente do Iaspi afirma,ainda, que o reajuste já estava previsto para ocorrer no mês de maio, com base no percentual autorizado pela Agência Nacional de Saúde. “Adiamos o aumento no maior prazo possível”, acrescenta Aita.

A implantação do serviço de home care através do Plamta também contribuiu para a necessidade do reajuste, segundo diretora-geral do Iaspi, Daniele Aita. Desde o mês de junho do ano passado, os beneficiários do plano estão sendo atendidos através dessa modalidade, que possibilita um atendimento clínico na própria residência.

A resolução publicada no Diário Oficial do Estado altera também a coparticipação dos beneficiários no atendimento de urgência e emergência realizados nas clínicas e credenciadas ao Iaspi Saúde. Os segurados terão descontado em seus contracheques 50% do valor do procedimentos médicos e hospitalares utilizados.

“Essa cobrança de coparticipação foi aprovada em 2014, ainda na gestão passada, quando o atendimento de urgência e emergência passou a ter cobertura pelo então Iapep Saúde”, esclarece Daniele Aita

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