Um grupo de pesquisadores da Universidade de Bari, na Itália, criou um algoritmo que consegue detectar pequenas mudanças na estrutura cerebral humana que são causadas pela ação do Alzheimer. A inteligência artificial precisou ser treinada e, para isso, analisou dados de 38 pacientes e outras 29 pessoas saudáveis.
Depois do treino, a IA analisou o cérebro de 148 pessoas, sendo que, deste total, 52 eram saudáveis e 48 já tinham o Alzheimer detectado, enquanto as outras 48 tinham MCI, uma doença que leva o paciente a desenvolver o Alzheimer entre 2,5 e 9 anos depois. A IA conseguiu identificar quais daqueles pacientes tinham um cérebro realmente saudável e quais estavam com a doença. A precisão foi de 86%. Além disso, o sistema diferenciou com 84% de precisão os cérebros saudáveis daqueles que tinham MCI.
Com esta tecnologia, é possível identificar o Alzheimer com até 10 anos de antecedência do surgimento dos primeiros sintomas, permitindo um tratamento adiantado para amenizar e postergar os sintomas.