HUP realiza procedimento pioneiro no tratamento de doenças da aorta

O procedimento ocorreu em um paciente do sexo masculino

Equipe do Hospital Unimed Primavera (HUP) | Divulgação
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Equipado com o que há de mais moderno no mercado hospitalar, o Hospital Unimed Primavera (HUP) realizou um procedimento até então inédito no estado do Piauí. Este procedimento consiste no uso de um sistema de fixação de endopróteses (próteses internas) para o tratamento de doenças da aorta. Esse novo material - Aptus Heli-FX™ EndoAnchor™ System (Endoâncoras Aptus) – permite a fixação e vedação circunferencial entre a endoprótese implantada e a parede da aorta por meio de mini parafusos colocados de forma endovascular (por dentro do vaso) através de um sistema de cateteres motorizados.

 De acordo com o médico cirurgião vascular, Diego Diocesano, responsável pela cirurgia, o procedimento ocorreu em um paciente do sexo masculino, com 63 anos, internado para tratamento de aneurisma de aorta abdominal, uma doença vascular de tratamento bastante complexo. Participaram da realização do procedimento no HUP os cirurgiões vasculares Diego Diocesano, Thiago Oliveira, Eduardo Rochel, Bruno Carvalho e Antonino Moita, além do médico pernambucano convidado Marco Rivera.

Equipe do Hospital Unimed Primavera (HUP)

 “Neste paciente, em especial, devido às suas características anatômicas complexas se tornava difícil a utilização de técnicas convencionais. Por isso, foi fundamental a utilização dessa nova tecnologia, já que procedimentos usados até então em nosso estado eram insuficientes e pouco efetivos para a resolução completa deste caso. O tratamento endovascular realizado, por ser um procedimento menos invasivo, reduz o período de internação e os índices de complicações quando comparado com a cirurgia aberta, o que tem importância, sobretudo, em pacientes idosos e com outras doenças associadas”, explicou.

 O médico disse ainda que esse procedimento pode ser indicado para os pacientes que foram tratados previamente de doenças da aorta, cujas endopróteses mostraram deslocamento ou vazamento interno. “Temos ainda casos de pacientes que podem realizar o procedimento de forma preventiva, por questões da anatomia e morfologia vascular, estariam em risco de complicações. Esse mecanismo de fixação aumentada e selagem (vedação) mantém a exclusão adequada do aneurisma a ser tratado. Sendo assim, as endoâncoras podem ser implantadas no momento da colocação inicial da endoprótese ou durante um procedimento secundário (ou seja, reparo), atuando de forma a manter (profilática) ou recuperar (terapêutica) a exclusão adequada do aneurisma”, destacou o cirurgião.

 O diretor técnico do HUP, médico cirurgião geral e coloproctologista, Rafael Correia Lima, disse que o sucesso deste procedimento demonstra o quanto o HUP está preparado para realizar procedimentos de alta complexidade e atender seus pacientes com segurança e qualidade. “Estamos atentos às inovações do mercado e, com isso, atualizando constantemente nosso parque tecnológico. Nossa missão é salvar vidas e para isso não medimos esforços”, disse o diretor.

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