O Conselho Regional de Medicina (CRM) mais uma vez esteve no Hospital Regional Justino Luz, em Picos, para ministrar cursos de educação continuada aos médicos que atuam no órgão e aberto também a outros profissionais da região.
Dentro do curso foram abordados dois temas pertinentes ao cotidiano do profissional de medicina: orientações sobre o preenchimento de Declaração de Óbito, ministrado pela presidente do CRM, Mírian Parente, e responsabilidade civil e penal do médico, pelo assessor jurídico do CRM, Ricardo Abdala.
De acordo com a diretora-geral do Justino Luz, Patrícia Batista, este curso é de grande interesse para o hospital, para capacitação dos médicos com o intuito de prestar serviços melhores à população. "Toda proposta que a gente faz com o CRM é justamente para tratar de melhorar a assistência, para otimizar e humanizar esse cuidado final com o paciente", destaca Patrícia.
Sobre os temas, Patrícia Batista também falou da relevância, visto que a judicialização da Saúde está cada vez mais presente e o profissional precisa saber suas responsabilidades civis e penais, assim como o preenchimento correto do atestado de óbito.
A presidente do CRM ressaltou a necessidade de uma melhor forma de preenchimento da Declaração de Óbito, não só do ponto de vista legal, para a família fazer o sepultamento, mas também do ponto de vista epidemiológico, para ter um levantamento estatístico sobre as mortes ocorridas. "Às vezes, um preenchimento inadequado dá uma ideia de morte diferente da que na verdade aconteceu e também para não ter nenhum problema legal posterior para o médico”, afirma Parente.
Compareceram ao curso, o diretor técnico do HRJL, Manoel Ítalo Lopes, coordenadores e profissionais das especializações que o HRJL oferece. Ao todo, houve uma audiência de 30 profissionais.
Para o presidente da Fundação Piauiense de Serviços Hospitalares, Pablo Santos, capacitação as equipes multidisciplinares é o caminho certo para melhorar cada vez mais, o atendimento na rede hospitalar e humanizar o acolhimento do paciente. "Entendemos que investir na capacitação do profissional é otimizar os serviços e garantir um bom atendimento para o paciente que já chega no hospital fragilizado e precisando de apoio", explica Santos.