Os moradores dos dez Estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e do Distrito Federal devem atrasar seus relógios em uma hora a partir da meia-noite deste domingo (17), quando termina o horário de verão após 104 dias.
A duração do horário diferenciado para os moradores dos dez Estados e do Distrito Federal teve duração 14 dias menor do que a estabelecida entre 2017 e 2018. A mudança ocorreu devido a uma solicitação do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que argumentava contra um prejuízo da mudança no dia do segundo turno das eleições de 2018.
As regiões Norte e Nordeste não adotam o horário diferenciado por estarem localizadas mais próximas à Linha do Equador, onde existe uma diferença maior na luminosidade do dia entre o verão e o inverno.
Criada em 1931, a medida que visava economizar energia pode estar com os dias contados. De acordo com estudos desenvolvidos pelo Ministério de Minas e Energia e pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), a economia de energia durante o horário de verão não é mais significativa.
A análise leva em conta a mudança do padrão de consumo da população, que passou a gastar mais energia entre 14h e 15h devido ao elevado uso do ar-condicionado. Anteriormente, o pico de consumo era registrado das 17h às 20h, quando os brasileiros costumavam a utilizar o chuveiro elétrico ao retornar para casa.
Agora, caberá ao presidente Jair Bolsonaro definir se o horário de verão continuará em vigor nos próximos anos.