Homem tem saco escrotal de 45 kg e precisa de cirurgia

Uma doença fez com que seu saco escrotal crescesse de forma anormal.

Caso raro de elefantíase. | Reprodução
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Com um caso raro de elefantíase no saco escrotal, o americano Wesley Warren Jr., de 47 anos, busca ajuda para pagar por uma cirurgia de correção que pode custar cerca de US$ 1 milhão (R$ 1,77 milhão), de acordo com médicos que ele consultou.

A doença fez com que seu saco escrotal crescesse de forma anormal ao longo dos últimos três anos, atingindo cerca de 45 kg, segundo mostrou uma reportagem do "Las Vegas Review-Journal", de Nevada, onde vive Warren.

O desespero em busca de ajuda o levou a participar de um famoso programa de comédia em uma rádio americana, comandado pelo apresentador Howard Stern. Em um quadro voltado para casos "bizarros", Warren apresentou seu problema e divulgou seu contato para possíveis interessados em ajudá-lo.

"Não gosto de ser uma aberração, quem gostaria? Mas pensei que milhões de pessoas ouvem o programa, e elas podem querer me ajudar. Espero que algum milionário ou bilionário me ofereça ajuda", disse à reportagem do jornal de Las Vegas.

Na África, na Ásia, e nas Américas Central e do Sul, onde casos de elefantíase ocorrem com maior frequência, a ocorrência é atribuída a uma infecção por parasita transmitido por um mosquito. Warren, no entanto, mora perto da região central de Las Vegas e nunca visitou áreas tropicais em outros países.

Os médicos que o examinaram ao longo dos três anos não encontraram traços de infecção que fossem similares aos casos de elefantíase registrados em regiões tropicais. Warren atribui o problema a um dia em 2008 quando, ao acordar, sofreu uma torção testicular. "Nunca senti tanta dor", relata.

Passada a dor, no dia seguinte ele diz que acordou com a região "do tamanho de uma bola de futebol". Com o inchaço, ele foi ao hospital e buscou ajuda. Após quatro dias internado, os medicamentos não surtiram efeito.

O homem passou a visitar diversos outros médicos e chegou a passar por exames durante oito meses seguidos. Acabou largando o emprego e, com um atestado de sua deficiência, passou a receber ajuda governamental suficiente para que ele mantenha uma moradia e se alimente.

Caminhando com dificuldade, ele leva mais de 3 horas para pagar contas e buscar seus benefícios em um trajeto que normalmente levaria menos da metade desse tempo.

Segundo um especialista ouvido pelo "Las Vegas Review-Journal", a complicada cirurgia teria de duas a três etapas, o que também faz com que os custos sejam tão altos.

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