Um holandês escolheu a eutanásia por não conseguir vencer o alcoolismo. Em um depoimento emocionado, o irmão de Mark Langedijk contou que ele escolheu dar fim à própria vida argumentando não ser capaz de superar seu problema com a bebida.
Aos 41 anos e pai de dois filhos, Langedijk acreditou que essa seria a única possibilidade de por fim ao sofrimento que vinha passando. Ele estava na casa do pais, na Holanda, quando o procedimento foi realizado.
O irmão, o jornalista Marcel Langedijk, escreveu um artigo para a revista holandesa Linda no qual disse: “Meu irmão mais novo está morto. Estava em sua cabeça. Esse era seu problema. Um problema tal que ninguém poderia realmente imaginar.” Ele acrescentou que a luta de Mark já acontecia há muito tempo, tendo passado por 21 sessões de reabilitação nos últimos oito anos.
“Quando Mark se deu conta de que precisava de ajuda, de que precisava falar com alguém, já era muito tarde. Nesse momento, o álcool já havia prendido-o e não o deixaria escapar”, escreveu o irmão. Mark levou três injeções, que o mataram.
Desde 2002, Holanda e Bélgica se tornaram os primeiros países a legalizar a eutanásia, que só pode acontecer em condições estritas e com certificação de, pelo menos, dois médicos que atestem não existir outra solução viável para o paciente.