Homem deixa filho sozinho por 4 horas após acidente de carro

Homem, de 32 anos, se apresentou na tarde desta terça-feira (30). Justiça negou o pedido de prisão temporária feito pela Polícia Civil.

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O pai que abandonou o filho, de 4 anos, ferido dentro do carro após acidente em Bauru (SP), se apresentou à polícia na tarde desta terça-feira (30). Ele chegou à delegacia acompanhado por dois familiares por volta das 15 horas. Ele não quis falar com imprensa e foi direto para sala do delegado, acompanhado do advogado. Pela manhã, o delegado Dinair José da Silva, que cuida do caso pediu a prisão temporária dele, mas, o pedido foi negado pela Justiça.

Antes da chegada do pai do menino, o advogado dele, João Batista de Souza, disse que não houve omissão de socorro. "O meu cliente foi buscar ajuda na casa de familiares, que fica próxima ao local do acidente e acabou passando mal", conta. Ele disse também que a mulher dele, mãe da criança, foi avisada do que aconteceu. "Ele também estava preocupado com a repercussão que o caso teve na imprensa", completa.

A criança permanece internada na UTI Pediátrica do Hospital das Clínicas de Botucatu (SP) e ainda respira com ajuda de aparelhos. O menino sofreu traumatismo craniano e a polícia investiga se ele estava no banco da frente, sem nenhum tipo de proteção, como cinto de segurança ou cadeirinha. A informação foi passada pelo Serviço de Urgência e Emergência (Samu), que atendeu a ocorrência, e deve ser comprovada pela perícia técnica.

Pai do menino escondeu o rosto na chegada à delegacia. (Foto: Alan Schneider/G1)

Sobre o acidente

A ocorrência foi na Avenida José Henrique Ferraz. O motorista perdeu o controle da direção e atingiu a traseira de um caminhão estacionado. Pessoas que pararam para ajudar disseram que o menino foi encontrado desacordado. O pai teria deixado o local alegando que buscaria por ajuda, mas não retornou. de acordo com o Serviço de Urgência e Emergênica, que fez o atendimento do menino, ele estaria no banco da frente, o que explica os graves ferimentos na cabeça. No entanto, a polícia investiga este fato, que deve ser comprovado pela perícia técnica.

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