A morte de um professor no início da semana, na rodovia M1 perto de Cudgera Creek, na Austrália, acabou ganhando detalhes bizarros após o início das investigações: o que parecia ser um caso de atropelamento acabou se tornando um crime envolvendo sequestro e até tortura. As informações são do IG.
De acordo com informações da CNN, a polícia de Nova Gales do Sul ainda está buscando maiores detalhes sobre a morte do professor Anthony Stott, de 43 anos, que foi atropelado por um caminhão quando tentava atravessar a rodovia. Até o momento, os policiais já conseguiram descobrir que ele estava no local após ter fugido do que parece ter sido um caso de sequestro seguido de tortura.
Convocados ao local após o atropelamento, os agentes começaram a interrogar alguns dos moradores da região para entender o que Stott, que trabalha em um colégio de Queensland, estava fazendo no local. Após conversar com um casal em uma fazenda, eles descobriram diversos itens, como uma faca e uma foice, dentro do poço da propriedade. Com isso, ambos foram detidos como suspeitos e encaminhados para uma delegacia local.
Em comunicado, o Departamento de Polícia de Nova Gales do Sul informou que "ambos foram presos após a confirmação de que mantiveram o professor preso em uma cadeira dentro da fazenda" e deverão ser julgados na próxima segunda-feira. A nota informa também que o motorista do caminhão envolvido no atropelamento foi encaminhado ao hospital após sofrer ferimentos leves.
Apesar da prisão da dupla, a polícia ainda precisa entender como Anthony foi parar na fazenda, uma vez que havia acabado de retornar à Austrália de uma viagem feita ao Peru e que seu carro foi encontrado abandonado em um ponto da rodovia, e como ele conseguiu fugir e acabou sendo atingido pelo caminhão.
Tristeza com a tragédia
Em entrevista ao canal Seven News, um porta-voz da escola em que Anthony trabalhava, a St. Peters Lutheran College, lamentou a morte de um professor "divertido e muito gentil": "nossa comunidade está devastada com essa notícia. É um momento muito delicado para a nossa escola e fazemos questão de oferecer toda e qualquer ajuda que pudermos dar para a família dele, assim como para nossos funcionários e alunos".