Homem mata mulher e filha a facadas em MG e comete suicídio

A motivação do crime é desconhecida.

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Um homem matou a facadas sua mulher de 33 anos e sua filha de 4 anos em Araguari (MG) na madrugada deste sábado e, em seguida, desferiu quatro golpes de faca no próprio peito, numa área próxima ao coração. A médica Mariana Paranhos foi atingida 12 vezes, na região do tórax e do pescoço, e a criança, duas vezes, segundo informações da Polícia Militar de Minas Gerais.

A motivação do crime é desconhecida. A delegada Paula Fernanda Oliveira deverá divulgar informações deste caso apenas na próxima semana. A investigação está em andamento para a elucidação dos fatos. Segundo a assessoria de imprensa, a perícia foi realizada, assim como os exames necroscópicos. A faca usada por Thiago foi recolhida e os corpos das vítimas e dele foram liberados. Os aparelhos celulares do casal estão sujeitos à análise.

A família morava em Uberlândia, a 40 quilômetro de Araguari, onde Mariana fazia plantão numa unidade de saúde neste sábado. De acordo com o subtenente Adailton Ferreira de Carvalho, coordenador de policiamento do 53º BPM na cidade, Thiago Aquino, de 39 anos, foi até o hospital por volta de 3h30 e pediu para uma enfermeira chamar a mulher, dizendo que a Valentina, filha deles, estava passando mal. Cerca de cinco minutos depois, a obstetra foi ao encontro do marido e a família deixou o local.

Ainda segundo Carvalho, testemunhas disseram ter ouvido um carro cantando pneu e visto uma mulher correndo na área central da cidade com a mão na barriga, enquanto o motorista tentava atropelá-la. Quando os policiais militares abordaram o veículo, se depararam com a menina "agonizando". Ela foi socorrida, ainda na cadeirinha, mas não resistiu aos ferimentos. Nas proximidades de onde estava o carro da família, O pai também foi encontrado com vida. A PM acionou o Corpo de Bombeiros, que o levou para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde ele morreu pouco depois. A médica, porém, já estava morta.

Além da unidade de saúde em Araguari, Mariana também trabalhava na Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Segundo a instituição, ela era residente em Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Clínicas de Uberlândia (HCU/UFU). Em comunicado, a UFU se solidarizou "à dor de familiares e amigos".

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