As imagens das câmeras de segurança de um shopping revelaram, neste domingo (24), o estupro de uma menina de 9 anos em Uberaba, no Triângulo Mineiro. O suspeito de 58 anos é padrinho da criança e levou a vítima para comprar um caderno no shopping. Enquanto os dois estavam no elevador o homem estuprou a afilhada.
A Polícia Militar foi acionada pelos seguranças do shopping que viram nas imagens de câmeras de segurança do elevador o suspeito se esfregar na criança, beija-lá e ainda passar as mãos em suas partes íntimas por debaixo do vestido da menina.
De acordo com o boletim de ocorrência, nas imagens é possível ver que a criança fica claramente constrangida e impaciente com o crime. Os seguranças acompanharam o trajeto feito pelos dois e passaram para a polícia o carro onde o homem saiu.
Com as informações levantadas por meio da placa do veículo, os policiais conseguiram chegar até o suspeito. O homem disse que tinha ido mais cedo com a afilhada ao shopping e sobre o estupro e as imagens do local, ele disse que não falaria nada.
Estupros eram frequentes
A menina estava na casa do suspeito e contou aos policiais que saiu para comprar um caderno e dentro do elevador o padrinho teria a estuprado. A criança narrou o estupro exatamente como mostram as imagens. Ela disse ainda que os estupros estão acontecendo há 15 dias, desde quando começou a frequentar a casa do padrinho.
Ela disse ainda que ele já tinha passado as mãos no corpo dela dentro de uma piscina e que a situação tinha se repetido em uma sala da casa do suspeito, quando os dois ficaram sozinhos. A vítima disse que pedia o suspeito para parar, mas ele não parava. Disse também que tinha medo de contar para outras pessoas.
A mãe da menina foi chamada pelos militares e disse que deixava a criança com ele, por o suspeito ser padrinho dela e que não sabia dos estupros. A vítima foi levada ao Hospital da Criança em Uberaba para passar por exames.
O celular do suspeito foi apreendido e o homem preso em flagrante. As imagens das câmeras de segurança recolhidas e entregue à Polícia Civil, que vai investigar o caso.
(Por: O Tempo)