Holanda registra primeiro caso gripe suína no país

Somente na Europa, foram confirmados 10 casos de infecção do vírus influenza A, chamado H1N1,

|
Siga-nos no Seguir MeioNews no Google News

O ministro da Saúde da Holanda, Ab Klink, anunciou nesta quinta-feira o primeiro caso humano de gripe suína no país, o sétimo na Europa a confirmar caso da doença que matou oito pessoas no México --onde o presidente pediu que ninguém saia de casa para evitar mais contaminações.

Segundo o ministro, o paciente é um menino de três anos que voltou recentemente do México, no último dia 27 de abril. Os pais da criança, que não estão infectados com o vírus da gripe, segundo o ministro, receberão tratamento preventivo.

Somente na Europa, foram confirmados 10 casos de infecção do vírus influenza A, chamado H1N1, na Espanha; cinco no Reino Unido [com dois casos na Escócia e dois na Inglaterra], três na Alemanha, um na Áustria e outro na Suíça. A maioria em pessoas que visitaram recentemente o México.

Casos confirmados de gripe suína foram registrados também nos Estados Unidos, Canadá, Israel e Nova Zelândia. Nesta quarta-feira, o ministro da Saúde do Peru, Oscar Ugarte, anunciou o primeiro caso de gripe suína no país, no que pode ser a primeira infecção pelo vírus na América Latina fora do México.

O vírus é transmitido como o de uma gripe comum, de pessoa para pessoa e pode ser transmitido dias antes da pessoa começar a exibir os sintomas ou mesmo depois de já ter apresentado melhora. Até agora, as autoridades de saúde registraram que os antigripais Relenza e Tamiflu são eficientes contra a infecção.

Os sintomas em humanos são parecidos com os da gripe comum e incluem febre acima de 39°C, falta de apetite e tosse. Algumas pessoas com a gripe suína também relataram ter apresentado catarro, dor de garganta, náusea.

México

Até o momento, a epidemia atingiu de maneira mais leve os países europeus. O país mais afetado pela doença foi o México onde oito pessoas morreram entre 99 casos confirmados de gripe suína. Nesta quarta-feira, o presidente mexicano, Felipe Calderón, pediu que as pessoas aproveitem o feriado de 1º de maio para ficar em casa e evitar mais transmissão do vírus.

O pedido veio depois da OMS (Organização Mundial de Saúde) aumentar para nível cinco, de uma escala que vai até seis, o alerta contra a doença, dizendo que o vírus ameaça "toda a humanidade".

"Quero exortá-los todos que nestes dias de folga que vamos ter, nesta ponte que irá de 1º a 5 de maio, fique em tua casa com a tua família; porque não há lugar mais seguro para evitar contagiar-se do vírus da gripe suína que tua própria casa", afirmou Calderón em um discurso à nação na véspera de completar uma semana de declarada a emergência sanitária.

Ele explicou que a lógica das medidas preventivas que estão sendo adotadas tem como orientação evitar o contágio, "que precisamente se dá quando temos contato com pessoas que possivelmente tenham esta doença sem tomar as devidas precauções".

O vírus é transmitido como o de uma gripe comum, de pessoa para pessoa e pode ser transmitido dias antes da pessoa começar a exibir os sintomas ou mesmo depois de já ter apresentado melhora. Até agora, as autoridades de saúde registraram que os antigripais Relenza e Tamiflu são eficientes contra a infecção.

Os sintomas em humanos são parecidos com os da gripe comum e incluem febre acima de 39ºC, falta de apetite e tosse. Algumas pessoas com a gripe suína também relataram ter apresentado catarro, dor de garganta, náusea.

As autoridades tentam evitar grandes aglomerações que constituem uma fonte propícia de contato do vírus, que é transmitido de pessoa para pessoa.

Para evitar as concentrações, o governo do México suspendeu as aulas em todo o país, assim como as apresentações culturais e artísticas. Na capital permanecem fechados os bares e restaurantes. O presidente afirmou ainda que fechou todos os serviços não essenciais do governo e prédios de empresas privadas, enquanto o número de doentes passa de 2.500.

O ministro da Fazenda, Agustín Carstens, calculou que as perdas econômicas pela emergência sanitária ficarão entre 0,3 e 0,5% do PIB caso a crise tenha duração de três meses. Holanda registra gripe suína no país

Veja Também
Tópicos
SEÇÕES