No mês da campanha Janeiro Branco, que promove o cuidado com a saúde mental, o hipnoterapeuta Luiz Fernandes esteve no programa Banca de Sapateiro da Rádio Jornal Meio Norte (90,3) e conversou com o jornalista Arimateia Carvalho sobre o tratamento de doenças emocionais através da hipnose. A Hipnoterapia pode ajudar no tratamento da depressão, ansiedade, pensamento acelerado, TOC, gagueira, segundo o especialista.
O Hipnoterapeuta defendeu que a forma de tratamento através da hipnose pode impactar mais que outras formas de tratamento. "Ela é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pode ter resultados mais impactantes que outras formas de tratamento. Os profissionais como psicólogos e psiquiatras devem existir, além do tratamento com medicamentos também. Mas imagina o caso de uma pessoa que sente uma dor, ela toma o remédio, enquanto o remédio estiver agindo a dor vai passar, mas dependendo do problema ela vai voltar. Então acaba se criando um ciclo vicioso. A hipnoterapia vai direto na causa. Nós faremos uma regressão de lixos emocionais e damos um novo significado ao que aflinge a mente da pessoa", explica o hipnoterapeuta Luiz Ferandes.
O hipnoterapeuta citou o exemplo de uma pessoa que estava com depressão profunda por seis anos e fazia terapia com psiquiatra e tomava medicamentos, mas após fazer seis sessões de hipnoterapia seu quadro mudou. "Hoje ela vive muito bem, viaja, trabalha e voltou a ser quem era antes da depressão", relata o especialista.
"Qualquer lixo emocional pode ser tratado"
O hipnoterapeuta citou as doenças emocionais que podem ser tratadas através da hipnoterapia, o que ele chama de "lixos emocionais". "Transtorno obssessivo compulsivo (TOC), Pensamento acelerado (PA), Ansiedade, Reduzir o medo, gagueira", afirma Luiz Fernandes.
Questionado sobre a duração de um tratamento, Luiz Ferandes afirmou que depende do tipo problema e do paciente. "Todos entram em hipnose, mas cada pessoa possue o seu grau de envolvimento. Existem pessoas que entram mais na hipnose, outras que demoram mais. Então vai depender muito do problema e de como cada paciente vai reagir ao tratamento", relata.