A advogada Hildeth Evangelista participou, nessa quarta-feira (13), na sede da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Piauí (OAB-PI), de debate entre candidatos que concorrem à vaga de desembargador do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI) pelo Quinto Constitucional.
Hildeth Evangelista anunciou que, caso seja escolhida para o cargo de desembargadora, vai criar, em seu gabinete, o canal Fala Advogado, que utilizará tecnologia da informação para o otimizar o atendimento às demandas da classe advocatícia no Tribunal.
“Vamos criar um gabinete acessível, trazendo advogados e advogadas para trabalharem conosco, nos ajudando a gerenciar o gabinete, de modo a implementarmos boas práticas em gestão, respeitando as prerrogativas da Advocacia e os honorários dos profissionais”, pontua.
Sobre as prerrogativas, Hildeth Evangelista, que tem experiência na advocacia privada e pública, destaca que “as prerrogativas são instrumentos, ferramentas de trabalho e proteção para os advogados. Por isso, nosso gabinete será um gabinete acessível aos advogados”.
Juizados Especiais e Turmas Recursais
Dos dezoito temas escolhidos pelos advogados para serem sorteados aos candidatos, Hildeth Evangelista tratou sobre juizados especiais e turmas recursais. A advogada observou que a taxa de congestionamento dos juizados da capital é, de acordo com o SEGEs-TJ/PI, de cerca de 74% e nas turmas recursais essa taxa é de cerca de 92% (1º semestre de 2021).
“É um problema enorme. Um processo leva, em média, quatro anos para ser colocado em pauta. A Lei 9.099/95 não está sendo cumprida no Piauí. Minha proposta é fazer um planejamento e implementar um projeto piloto imediato nos juizados, com juízes exclusivos para desafogarem essas demandas nas Turmas Recursais, a exemplo da Justiça Federal, que elevou a sua produtividade após a titularização, em causas consideradas de baixa complexidade e inferiores a 40 salários mínimos”, assinala.
Hildeth Evangelista
Hildeth Evangelista, que concorre à vaga de desembargadora do TJ-PI com o número 25, vem de família de advogados. Tem experiência em Advocacia Privada e Pública. Foi a única mulher do Piauí a ser delegada-geral da Polícia Civil e defensora pública geral por dois mandatos. É membro do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), órgão do Ministério da Justiça.