Mesmo diante do atual quadro de pandemia da covid - 19, o Serviço de Hemodinâmica do Hospital Getúlio Vargas (HGV) encerrou o ano de 2020 com um número maior de atendimentos em relação a 2019. Foram 1.167 procedimentos de janeiro a dezembro do ano passado contra 1.060 registrados no período anterior.
Os procedimentos mais realizados foram os de arteriografia (308), angioplastia (190), embolização de aneurisma cerebral (166), cateterismo cardíaco (114) e aortografia de abdômen (50). Alguns deles somente são feitos pelo HGV na rede pública de saúde do estado, como é o caso das embolizações de aneurisma cerebral.
¨O serviço é credenciado para o tratamento de doenças cardiovasculares e neurológicas. Atendemos pacientes do Ambulatório Integrado do próprio HGV e também de outros hospitais ¨, explica o cirurgião vascular Martônio de Assunção, coordenador do serviço. Ele acrescenta que os atendimentos acontecem respeitando os protocolos e todas as medidas de segurança, conforme as determinações das autoridades sanitárias.
O diretor-geral do HGV, Osvaldo Mendes, destaca que a meta é ampliar o volume cirúrgico em todas as áreas este ano. “Vamos montar estratégias para ampliar o número de cirurgias como a realização de mutirões e ocupar todos os espaços existentes no centro cirúrgico”, explica o gestor.
“Mesmo em um cenário de pandemia, o HGV se destacou em uma área tão importante que é a hemodinâmica, um serviço de excelência oferecido pela rede pública e que deve ser ampliado”, destaca Pablo Santos, presidente da Fepiserh, autarquia que gerencia o HGV.