Hamas diz que tentou soltar dois reféns, mas que Israel 'se recusou a receber'

Conforme as Forças de Defesa de Israel, o Hamas mantém 210 reféns desde o ataque em 7 de outubro

Hamas diz que tentou soltar dois reféns, mas que Israel 'se recusou a receber' | Reprodução/Twitter
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Um porta-voz do Hamas anunciou no sábado (21) que o grupo planejava liberar mais dois reféns por motivos humanitários, mas Israel recusou recebê-los. O grupo radical islâmico, as Brigadas Izz el-Deen al-Qassam, informou o Catar sobre essa intenção na sexta-feira (20). 

Conforme as Forças de Defesa de Israel, o Hamas mantém 210 reféns desde o ataque em 7 de outubro. Até agora, duas mulheres americanas sequestradas pelo Hamas foram libertadas: Judith Tai Raanan e sua filha Natali Raanan, de 17 anos. A libertação ocorreu na sexta-feira e elas foram entregues à Cruz Vermelha por razões humanitárias, devido à saúde debilitada da mãe.

EXÉRCITO DE ISRAEL QUER INTENSIFICAR BOMBARDEIOS EM GAZA

O exército israelense afirmou que planeja intensificar os ataques aéreos na Faixa de Gaza, uma região controlada pelo Hamas, e onde aproximadamente 2 milhões de pessoas residem. O general Danie Hagari, porta-voz do exército, declarou que essa intensificação deve começar a partir deste sábado (21). 

Os bombardeios retaliatórios de Israel contra esse território palestino resultaram na morte de pelo menos 4.385 pessoas, a maioria delas civis, de acordo com um novo balanço do Ministério da Saúde do Hamas, que detém o controle da Faixa de Gaza desde 2007.  

BIDEN: VAMOS TENTAR MANTER A TRAVESSIA ABERTA

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou neste sábado (21) o compromisso de continuar colaborando com todas as partes interessadas para manter o posto de fronteira de Rafah aberto, que conecta o Egito à Faixa de Gaza. Vinte caminhões com suprimentos de ajuda humanitária atravessaram a fronteira para fornecer assistência aos palestinos da Faixa de Gaza.

Além disso, Biden afirmou que os Estados Unidos estão empenhados em garantir que os civis de Gaza tenham acesso a alimentos, água e cuidados médicos, sem que esses recursos sejam controlados pelo Hamas, que governa a Faixa de Gaza.

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