Greve e reforma marcam os sete anos de HUT

Em meio a crises políticas e econômicas, o prédio já foi palco de sofrimento em grandes filas, mas também de emoção por muitas curas. Hoje, palco de reforma e greve

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O Hospital de Urgência de Teresina Professor Zenon Rocha (HUT), localizado no bairro Redenção, zona Sul de Teresina, completa hoje sete anos de existência, em um histórico divergente. Em meio a crises políticas e econômicas, o prédio já foi palco de sofrimento em grandes filas, mas também de emoção por muitas curas. Hoje, palco de reforma e greve.

Para Gilberto Albuquerque, diretor do HUT, os sete anos do Hospital foram marcados por um período de instabilidade, mas também de avanços. “O período de mudança do HGV [Hospital Getúlio Vargas] para o HUT foi de muita instabilidade. Mesmo assim, o HUT conseguiu, agora ao final desses 7 anos, se sair muito bem”, considera.

O diretor do HUT também ressalta o número de cirurgias realizadas. “Temos uma dinâmica muito intensa, isso é verdade. Mas o número de problemas que tratamos somam mais de 100 mil operados. É um valor significativo, considerando quantas vidas já temos salvo neste período. Temos a maior equipe médica do Piauí [300], a melhor equipe de urgência. Além disso, muita tecnologia foi implantada”, declara Albuquerque.

Mas falando em instabilidade, a crise do servidores públicos e terceirizados também é problema para o HUT. Ontem (4), os servidores municipais locados no hospital, entre pessoal do setor administrativo, laboratorial e enfermagem, aderiram ao movimento iniciado na quinta-feira (30). Por conta da paralisação, muitas filas e reclamações, principalmente pela impossibilidade de conseguir fazer exames.

Mas segundo Gilberto Albuquerque, “os servidores que estavam no movimento de paralisação são dos auxiliares administrativos, e isso não interfere em nada o atendimento. Eles não trabalham com paciente”, diz. Para ele, a diminuição em 30% do atendimento não foi em razão do movimento grevista, mas sim por causa da obra de melhorias no Hospital. “O atendimento não mudou nada, mas o lugar de atender saiu da frente para a lateral, que diminuiu em 30% o espaço físico temporariamente”, complementa.

A pretensão da direção é terminar as obras antes do previsto. “O prazo de finalização da obra do Hospital de Urgência de Teresina é de 6 meses, e estamos dentro do prazo. Inclusive, estamos trabalhando para terminar o serviço antes do prazo estimado. Vamos ver se somos o único hospital a ser inaugurado antes do previsto”, declara Gilberto Albuquerque.

Repórter: Lucrécio Arrais 

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