Com o grande consumo neste período, já é comum que se encontre nas portas das casas ou até mesmo no centro comercial da capital muito lixo entulhado.
As sacolas de plástico, caixas de papelão, embalagens e caixinhas de presentes já amontoam as latas de lixo de toda cidade e causam por si só uma situação bem desagradável ao meio ambiente.
Pensando nesta questão, o ambientalista Dionísio Neto, esclarece que a primeira alternativa a ser tomada deve abranger um trabalho de educação ambiental na capital que envolva desde as grandes empresas, que comercializam o material, até o próprio consumidor final.
?Em Teresina é muito comum já se ver este acúmulo de lixo. Além das empresas, a participação do consumidor deve ser no sentido de evitar o consumo exacerbado e saber onde depositar certamente o seu resíduo?, comenta.
Apesar de contribuírem de alguma forma para este fator, os logistas também se veem preocupados com a realidade e acrescentam como sua loja faz para não prejudicar ainda mais o meio.
Em uma delas, todo material utilizado para embalar é de produtos biodegradáveis, e as sacolas, por exemplo, já foram adotadas há um tempo, além disso, a política da empresa já adota a prática da coleta e da reciclagem.
?O isopor que é retirado de embalagens, por exemplo, é reutilizado para fazer blocos de concreto e auxiliar o setor de construção da empresa?, acrescenta o gerente e logista Bernardo Costa.
Outra possibilidade destacada e a mais importante está dentro de uma realidade que se adeque a gerência destes resíduos na capital. Segundo Dionísio,Teresina ainda não possui uma central ou local que agilize melhor este trabalho, mas com a nova gestão, acredita-se em uma política nacional de resíduos sólidos.
?Teresina tem que possuir uma central para tratamento desses resíduos e o prazo para incorporação nesta política é até 2014. Isso deve acontecer também porque o aterro já perdeu sua capacidade, já está em seu limite?, esclarece o ambientalista.
O trabalho realizado pelas associações de catadores também tem suprido essa carência na capital, porém, conforme o ambientalista, somente este processo não tem sido suficiente.
Dionísio destaca o trabalho de extrema importância para o meio ambiente e até como geração de renda, todavia, ainda falta para este público melhores estruturas e capacidade para exercerem melhor este exercício.
Neste contexto é preciso saber também que os resíduos mais prejudiciais ao meio têm sido alguns produtos químicos e a famosa sacolinha de plástico.
Essa que se recebe quase todos os dias em qualquer lugar de compras e que demora anos na natureza para se decompor.