Em reunião realizada, nesta quarta-feira (18), na Secretaria da Fazenda (Sefaz), ficou acertado com o Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde e Laboratórios de Pesquisa e Análises Clínicas do Piauí (Sindhospi), o pagamento em atraso dos serviços prestados aos planos de saúde Iapep e Plamta. Participaram da reunião, o presidente do sindicato, Jefferson Campelo; o secretário Rafael Fonteles e o presidente do Iapep, Marcos Steiner.
O sindicato reclama o pagamento dos meses de novembro e dezembro, já que os deste ano estão dentro do prazo legal. Novembro começou a ser pago hoje. Para o restante dos meses, a Sefaz e o Iapep fizeram a proposta de quitar o mês de dezembro no dia 15 de abril; janeiro no dia 30/4 e fevereiro no dia 20 de maio.
“Particularmente acho uma boa proposta, mas preciso levar para ser discutida em assembleia”, disse Jefferson Campelo. Segundo ele, a assembleia vai acontecer às 17h. Caso a entidade aceite, o atendimento aos usuários será retomado imediatamente, apesar de não ter parado por completo.
Para o presidente do Iapep, a reunião mostrou como o assunto é tratado de forma transparente. “Explicamos a situação do Estado ao sindicato e fixamos esse cronograma de pagamento. Vamos acelerar os procedimentos internos no Iapep para tentar equilibrar os pagamentos daqui por diante”, afirma Steiner.
Segundo ele, normalmente o governo tem 90 dias para pagar os serviços prestados. “Por exemplo, os serviços que foram prestados em janeiro, as clínicas e hospitais nos mandam a fatura do que foi realizado em fevereiro, nós analisamos por todo o mês para poder realizar o pagamento no mês seguinte. Todo este trâmite dura em média 90 dias. É esse processo que queremos dinamizar”, explicou.
Para o secretário da Fazenda, Rafael Fonteles, o importante é que o usuário não fique prejudicado. “Mesmo com a dificuldade financeira estamos fazendo todo o esforço para colocar em dia o pagamento dos prestadores de serviço do Plamta e Iapep. Essa reunião foi o primeiro passo para resolvermos o problema e os usuários não ficarem prejudicados”, disse.