Governo federal reforça Bolsa Atleta com investimento de R$ 70 milhões

Ministério da Cidadania confirma ampliação do programa.

| Divulgação
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O Ministério da Cidadania anunciou nesta quarta-feira ações para fortalecer o Bolsa Atleta, uma das metas prioritárias para os 100 primeiros dias do governo de Jair Bolsonaro. Entre as medidas, está a recomposição do orçamento, que perdeu recursos nos últimos anos, além de uma melhor distribuição dos investimentos ao longo da carreira dos atletas. Detalhes da ampliação do programa haviam sido antecipados pelo LANCE! no dia 23 de março.

– Nós estabelecemos como missão, ao assumir a pasta de Esporte no início deste ano, recuperar o Bolsa Atleta. É nossa prioridade garantir a preparação para os Jogos de Tóquio 2020, sem descuidar das categorias de base. Nessas faixas estão o futuro do esporte – destacou o ministro Osmar Terra.

Foram adicionados ao orçamento do programa R$ 70 milhões. Com os recursos adicionais, a pasta poderá dobrar o número de atletas apoiados atualmente. Estão contemplados hoje 3.058 atletas das categorias Olímpica/Paralímpica, Internacional e Nacional, o que representa um desembolso de R$ 53,6 milhões ao longo de 2019.

Já nesta quinta-feira, a Secretaria Especial do Esporte publicará no Diário Oficial da União uma nova listagem com 3.150 atletas das categorias Nacional, Estudantil e de Base, num investimento de aproximadamente R$ 31 milhões. A pasta também lançará, ainda 2019, novo edital para modalidades não olímpicas e não paralímpicas, que há dois anos não são apoiadas pelo programa do governo federal.

Também será encaminhado ao Congresso Nacional um Projeto de Lei com propostas para a modernizar o programa. As sugestões incluem a restruturação das categorias de bolsas, reajustes de cerca de 10% nos valores do benefício, além de possibilitar escalonamento dos valores considerando o resultado esportivo dos atletas.

– Esse PL é resultado de um estudo que contou com a colaboração e sugestões de diversos representantes do setor. O objetivo é garantir a distribuição de recursos de forma mais equitativa e mais abrangente – explicou o secretário especial do Esporte, Marco Aurélio Vieira.

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