Na tarde desta quinta-feira (31), O ministro substituto da Justiça, Claudenir Brito Pereira, comunicou que o governo vai criar amanhã uma rede nacional de fiscalização para ver se os postos de combustível repassam o desconto acordado entre caminhoneiros e governo de R$ 0,46 ao litro de diesel.
De acordo com o ministro, os postos podem sofrer várias punições, se forem identificados aumentos no diesel, levando até o fechamento. Eles podem ser multados em mais de R$ 9 milhões, haver suspensão temporária das atividades, interdição e até cassação da licença de comércio.
Porém, o governo não vai tabelar o atual preço do diesel no país. Segundo ele, seria uma intromissão forte no mercado se for definido o preço a ser atribuído e cobrado. “São diferentes por regiões. Não seria viável dar um valor para qualquer combustível, senão feriria a liberdade de preços que temos no Brasil", explica.
O que deve ser levado em consideração é o preço cobrado por cada posto no dia 2 de maio e aplicado o desconto de R$ 0,46%, segundo o ministro.
O ministro substituto diz que os consumidores já devem sentir na sexta-feira (1º) o preço menor.