A Assembleia Legislativa aprovou esta semana o novo plano de ajuste fiscal elaborado pelo governador Marconi Perillo. Goiás é o primeiro estado a aprovar as medidas de restrição de gastos depois que o acordo foi celebrado entre União e governadores. Marconi afirmou que, mesmo com o fim da contrapartida exigida aos estados, Goiás vai manter o pacote fiscal.
"Não vamos fazer alterações. Esses projetos foram pensados tecnicamente. Não fui eu que decidi, mas técnicos de várias secretarias”, disse o tucano, que o principal articulador do acordo com o governo de Michel Temer.
"O que nós estamos fazendo com essas medidas é dar um tratamento estruturante, estrutural, para Goiás, para que daqui para a frente – eu vou deixar o governo daqui a dois anos –, depois de mim, os governadores que vierem tenham condições também de ter sustentabilidade econômica e financeira para continuar avançando com nosso Estado”, disse Marconi.
Marconi disse que as medidas vão garantir não apenas o atual, mas principalmente o futuro funcionamento da máquina administrativa, sempre focando no desenvolvimento econômico e social e na melhoria dos serviços e da qualidade de vida dos 6 milhões e 600 mil cidadãos goianos. Segundo ele, governante nenhum quer tomar medidas que podem causar desgaste, mas argumenta que o momento de crise sem igual no país exige que essas medidas sejam tomadas para resolver as questões de forma estruturante, não apenas conjuntural.