A Polícia Militar prendeu um homem suspeito de agredir a esposa e o filho de 1 ano durante rituais em Anápolis, a 55 km de Goiânia. A vítima foi até a Delegacia da Mulher, fez a denúncia e, ao receber atendimento médico, precisou ficar internada devido à gravidade das lesões, entre elas, uma mão quebrada.
A Polícia Civil informou que ele teria de apresentado com um nome falso na recepção da delegacia procurando pela mulher e foi preso em seguida.
A delegada Marisleide Sautir contou que a vítima chegou muito abalada psicológica e fisicamente. Segundo ela, a mulher apresentava ferimentos aparentemente graves nas pernas, que pareciam ser queimaduras. O bebê também tinha uma lesão aparente no rosto. Ambos foram encaminhados para passar por perícia que vai determinar os tipos e gravidade dos ferimentos.
“Percebeu-se pelas lesões aparentes que ela está sendo agredida há vários dias, em várias ocasiões e está correndo risco de vida. [...] Ela contou que foi agredida mesmo quando estava gestante”, contou.
Mulher teve mão quebrada e outros ferimentos ao ser agredida por marido — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Pela situação em que a vítima se encontrava, a delegada suspeita que ela tenha sido vítima de tortura, mas disse que precisará ouvi-la novamente para confirmar. Há também, segundo Sautir, a suspeita de que a mulher estivesse sendo agredida durante rituais.
“Ela foi levada ao hospital, ficou internada, foi submetida a cirurgia e vamos tentar, o quanto antes, ouvi-la novamente para confirmar se as agressões foram durante rituais satânicos”, explicou.
Homem preso suspeito de agredir mulher e filho de um ano em Anápolis Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
O diretor clínico do Hospital Municipal de Anápolis, Edinilson Ribeiro de Faria, disse que a paciente foi internada, está consciente e estável.
“Foram feitos procedimentos nos membros inferiores, colocando ataduras e curativos, também nos braços e mãos pelas lesões. Ela estava fragilizada, com vários hematomas, mas consciente”, contou.
Objetos encontrados na casa do casal que levantaram suspeita de tortura em rituais — Foto: Reprodução/TV Anhanguera