Os gêmeos, de Antuérpia, na Bélgica, que nasceram surdos e, logo descobriram que não enxergariam mais em pouco tempo, resolveram não prolongar mais suas vidas.
Os irmãos, de 45 anos, foram submetidos à eutanásia ? antecipação da morte do paciente de forma proposital, seja desligando os aparelhos que o mantêm vivo ou aplicando medicação metal ? por médicos do Hospital da Universidade de Bruxelas.
Eles escolheram não viver mais, pois não suportaram a ideia de um não ver mais o outro novamente, segundo o site Daily Mail.
No país, a eutanásia é submetida somente para aqueles que alegam suas decisões com clareza e se realmente estão sofrendo uma dor insuportável.
Ainda assim, o caso dos gêmeos tornou-se incomum pelo fato deles não sofrerem nenhuma doença terminal ou dor física extrema.
Entenda quando encerrar a vida de um paciente não é crime
O médico David Dufour, quem realizou o procedimento, disse que os irmãos haviam tomado essa decisão com plena consciência.
Projeto de lei
Após a morte dos gêmeos, socialistas da Bélgica apresentaram uma emenda legal que permitia a eutanásia de crianças e doentes do Alzheimer.
O projeto de lei prevê que crianças com doenças incuráveis ou que estejam sofrendo dores insuportáveis podem passar por esse procedimento. A proposta pode ser aceita, mas ainda não há data definida para algum debate em relação ao assunto.