Duas meninas siamesas palestinas nasceram há três dias, e a família espera que a Arábia Saudita ajude no caso e determine se será possível uma cirurgia para separá-las, segundo informações da agência AFP.
A mãe, Basma Breiwesh, chegou a um hospital de Hebron, na Cisjordânia, com as duas meninas, após dar à luz no hospital da Universidade Hadassah, em Jerusalém. Ela disse à agência AP que resolveu voltar à sua cidade depois que especialistas israelenses afirmaram que as meninas não poderiam ser salvas.
As gêmeas Iman e Amani são unidas pelo abdômen e têm um estômago e dois corações, estes últimos unidos em um só órgão, segundo os médicos israelenses.
A mulher soube que teria filhas siamesas durante o pré-natal e se recusou a interromper a gravidez em razão de suas convicções religiosas.
"É um caso muito triste", disse o hospital israelense onde as meninas nasceram, em nota, segundo a AP. "Uma equipe de especialistas de primeira linha fez o parto por cesárea. Testes abrangentes revelaram que, infelizmente, as gêmeas não poderiam ser separadas".