A reforma de uma galeria na Avenida Gil Martins, nas imediações do condomínio Dom Avelar, tem prejudicado a vida da população.
O bueiro foi aberto para desentupimento há três meses e ainda hoje se encontra sem lacre. A galeria fica exposta a céu aberto no meio fio que separa as vias e também nas duas calçadas que cercam a avenida.
Nos dias de chuva, a galeria alaga as redondezas e carrega dejetos, lixo e restos de comida para as casas da região, e a fedentina incomoda quem está a pé.
Os pedestres saem prejudicados - graças ao pedaço da calçada que se transformou em lago poluído - porque não conseguem trafegar pela via e são obrigados a realizar o percurso pela travessia.
Eles acabam por colocar a vida em risco ao disputar espaço com o tráfego intenso da região.
"As obras de desentupimento da galeria terminaram há três meses, mas está inacabada e ficamos expostos a essa sujeira. Isso gera contaminação. Estamos em época de dengue e a prefeitura permite esse poço de água parada.
Todo mundo que usa a rua fica prejudicado de alguma forma, seja pela galeria ou pela inundação causada por ela", conta o mestre de obras Antônio Pereira, que trabalha nas imediações do local.
Segundo informações da Superintendência de Desenvolvimento Sul (SDU/Sul), a galeria estava entupida e foi feito um trabalho de desobstrução que deixou a céu aberto com a intenção de realizar manutenções constantes, já que o fosso é ligado de forma clandestina ao condomínio próximo da obra.
Segundo a SDU, na última limpeza foram encontrados objetos como calotas de pneu, peças de computador, placas de carro, garrafas pet e retrovisores de carro.
O superintendente da região, Edson Melo, fala que a prefeitura realiza um trabalho contante de limpeza e monitoramento da área, mas só estão esperando a redução da quantidade de chuvas para providenciar o lacre.
"Colocaremos a tampa da galeria até a semana que vem", garante.