Em depoimento à Polícia Civil, que investiga o vazamento de um vídeo do vereador do Rio Gabriel Monteiro (PL) fazendo sexo com uma adolescente de 15 anos, testemunhas afirmaram que o vereador sabia que a menina era menor de idade, e que ainda contava a pessoas ao seu redor que ela tem 15 anos.
Outra testemunha afirmou ainda à polícia que a menina costumava ir estudar na casa de Monteiro com uniforme escolar, e que o vereador costumava divulgar "a sua preferência por se relacionar com menores de idade".
Um dos assessores de Gabriel Monteiro afirmou à polícia que o chefe mostrava vídeos de sexo dele com menores “como se fossem troféus”. O Portal G1 teve acesso ao depoimento do funcionário, que pediu licença médica em janeiro “após crise de transtorno de ansiedade”.
“Gabriel tinha o hábito de ficar exibindo vídeos íntimos, dele mantendo relações sexuais com outras mulheres, maiores ou menores de idade, como se fossem troféus. Ele ia exibir os vídeos para todos, chegava nos seguranças, depois ia nos assessores. Dava para ver que ele tinha prazer em se exibir e se vangloriar”, emendou.
Segundo a mesma testemunha, os vídeos contendo relações sexuais de Monteiro com menores ficavam no celular do vereador, ao qual ninguém tinha acesso, e em discos duros externos criptografados e dentro de um cofre no quarto dele. O vereador nega as acusações.
Nesta quinta-feira (7), o vereador carioca é ainda alvo de uma operação da Polícia Civil que cumpre mandados de busca e apreensão na casa de Monteiro e de outras seis pessoas. A ação faz parte de um inquérito policial que investiga o vazamento de um vídeo íntimo de Gabriel fazendo sexo com a adolescente de 15 anos. A selfie foi compartilhada no Twitter e no WhatsApp, e Monteiro acusa ex-funcionários de vazá-la.