Furtos constantes dão prejuízos a horticultores

Na horta comunitária do Dirceu, que é fonte de renda exclusiva para muitas famílias, a angústia de perder metade do lucro desanima os horticultores

Trabalho | Registro de horticultor cuidando da horta | Jornal Meio Norte
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Francisco Pereira trabalha há 20 anos na horta comunitária do Dirceu, na zona Sudeste de Teresina. Durante muito tempo, ele criou a família plantando verduras e hortaliças nos seus três lotes de 20 por 30 metros casa. Mas nos últimos anos a situação mudou e o horticultor precisou substituir os produtos que lhe garantiam renda pelo plantio de macaxeira. O motivo foi o aumento dos furtos às hortas.

Essa é a situação enfrentada por todos os trabalhadores do cinturão verde da capital, que já foi considerada como o maior do Brasil. São quase 5 km de extensão. A facilidade para vender, é o principalmente o cheiro-verde, é o principal atrativo dos ladrões, ?O que a gente planta aqui é dinheiro vivo, porque todo mundo precisa para colocar na panela?, afirma Francisco Pereira.

Segundo ele, a opção pelo plantio de macaxeira se deu porque é mais difícil para rouba, diferente do coentro, cebolinha, pimenta de cheiro e outras culturas tradicionais das hortas da zona Sudeste. ?Dava muita raiva cuidar de tudo, passar o dia plantando, aguardando, e quando voltar no dia seguinte não encontrar mais nada?, conta Francisco.

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