Fundação já gerou economia de 30% ao Piauí só com mão-de-obra

Uma nova licitação para funcionários terceirizados foi realizada

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Quando foi criada, no início de 2017, o propósito da Fundação Piauiense de Serviços Hospitalares (FEPISERH), presidida pelo deputado Pablo Santos (PMDB), era otimizar custos e melhorar os serviços de seis grandes hospitais da capital e interior, que passariam a ser geridos pelo órgão. Unificar demandas jurídicas e financeiras, ampliar procedimentos e melhorar os atendimentos nos hospitais Getúlio Vargas, Natan Portela, Lucídio Portela (Infantil), Chagas Rodrigues (Piripiri), Justino Luz (Picos) e Cândido Ferraz (São Raimundo Nonato) foram as prioridades da nova gestão. 

Entre as ações já realizadas pela Fundação para exonerar custos para o Estado e aprimorar setores essenciais aos hospitais, como abastecimento e resolução de processos internos, foi a realização de uma nova licitação para funcionários terceirizados, em janeiro de 2018. A economia gerada vai ser de quase 30%.

Leonardo Airton, diretor jurídico da FEPISERH, explica que os contratos com empresas de serviços terceirizados oriundos da Secretaria de Saúde não poderiam ser repassados para Fundação. "Cada hospital mantinha individualmente um contrato com empresas de terceirização, tendo em vista serem unidades gestoras, sendo estes pagos pela SESAPI. Com a implantação da FEPISERH foi realizado um procedimento licitatório que unificou todos esses contratos, e dessa forma, pudemos reduzir os valores gerais, provocar economia e regularizar a situação dos trabalhadores tanto na capital, quanto no interior do Estado", explica.

O presidente da Fundação Hospitalar, Pablo Santos, revela que antes eram aproximadamente 280 trabalhadores nos hospitais da capital, pagos pela Secretaria de Saúde, e cerca de 220 no interior, pagos através de contratos precários. Com a nova licitação, serão 480 terceirizados. "Esse processo não causará impacto financeiro para a folha de pagamento do Estado, assim como não aumenta os valores repassados da Saúde para a Fundação. Pelo contrário, irá gerar economia, que diretamente beneficia melhorias nos hospitais e nos serviços prestados", fala Santos.

Pablo destaca que outro ponto positivo é que os terceirizados do interior, agora terão seus direitos trabalhistas garantidos. "Antes, esses colaboradores não dispunham de férias, décimo terceiro salário, FGTS e outros benefícios. Com a regulamentação do processo, quem ganha são eles, mas isso repercute diretamente também na qualidade do atendimento, agora com funcionários devidamente regularizados", destaca.

Santos ressalta ainda, que as ações iniciais realizadas pela FEPISERH já atendem de forma significativa o objetivo do contrato de gestão entre Fundação e Secretaria de Saúde."O objetivo da Fundação Hospitalar desde o seu início é apresentar resultados concretos no aperfeiçoamento gerencial dos seis hospitais os quais fomos incumbidos de administrar. É um desafio para toda nossa equipe, por uma série de fatores, como os vícios da rotina de trabalho e quebra de parâmetros, mas estamos firmes nesse propósito. Os resultados são positivos e já visíveis. É uma tarefa contínua e vamos avançar cada vez mais", completa Pablo Santos.

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