Funcionários da saúde são punidos por morte de ex-jogador de futebol

Alguns vão receber metade do salário; outros serão suspensos

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Seis profissionais municipais da saúde de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, receberam punições pela morte de Benedito Ferreira, o ex-jogador de futebol Ferreirinha, de 60 anos, em 8 de agosto de 2009, dentro de uma Unidade Básica Distrital de Saúde.

Uma comissão sindicante formada para apurar o caso concluiu que dois médicos, uma enfermeira e três auxiliares de enfermagem tiveram responsabilidade na morte. Ferreirinha aguardou mais de quatro horas para ser atendido e ainda caiu de uma maca.

Duas auxiliares de enfermagem continuarão trabalhando, mas vão receber a metade do salário. Outra auxiliar e uma enfermeira terão penas determinadas pela Corregedoria Geral do município. A sindicância indicou ainda que os dois médicos devem ser suspensos da escala de plantão e seus casos encaminhados ao Ministério Público Estadual - eles prestam serviços por meio de convênio.

Ferreirinha morreu por traumatismo craniano, mas não pela queda da maca - ele já tinha a lesão antes de chegar à UBDS. O corpo de Ferreirinha só foi encontrado pelos familiares cinco dias após a morte, no Instituto Médico-Legal (IML).

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