Fotógrafo polemiza ao trocar animais por pessoas em fila de abate

Um jovem brasileiro decidiu colocar em xeque essa ideia.

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Já ouviu falar em abate humanitário? Esse é um termo usado atualmente pela indústria pecuária para nos mostrar que a carne que comemos é proveniente de um animal que foi “morto sem sofrimento“, mas será mesmo que isso existe? Um jovem brasileiro decidiu colocar em xeque essa ideia ao realizar um ensaio perturbador, com humanos ao invés de animais na fila de um matadouro.

O projeto foi uma criação de Hugo Fagundes, vegano e morador de Limeira, para seu trabalho de conclusão do curso de design. Denominada de Inversão Oculta, a série fotográfica foi realizada em um antigo matadouro abandonado localizado na cidade no interior de SP. Nesse cenário que por si só já seria assustador, ele leva pessoas para simular a fila de um abate e dá o toque final com frases que nos lembram a exploração dos animais.

Uma das fotografias traz a mensagem: “Não existe abate humanitário quando o próximo a morrer é você“. No rodapé das imagens, Hugo também informa que foram gastos 300 dias de estudo para produção do material, e que durante esse tempo o equivalente a 4.717.440.000 animais tinham sido mortos para consumo. O resultado é impactante.

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