A bandeirada no final do Grande Pr?mio Brasil deste domingo encerra n?o s? a emocionante disputa pelo t?tulo de campe?o de 2007 como a contabilidade de um dos esportes globais mais rent?veis. A Formula One Group, empresa que administra a F?rmula 1 no mundo, estima arrecadar US$ 4,3 bilh?es s? com os neg?cios nas pistas, segundo levantamento da consultoria brit?nica Money Sport Media.
Em direitos de transmiss?o de TV a arrecada??o soma US$ 380 milh?es - as 17 corridas da F?rmula 1 s?o exibidas em 185 pa?ses com audi?ncia m?nima de 50 milh?es de espectadores. O maior investimento ? o dos competidores, as chamadas escuderias, que em 2007 colocaram US$ 1,5 bilh?o em suas equipes (ver quadro acima).
A F?rmula 1 tamb?m sabe explorar a paix?o masculina por jogos eletr?nicos e vai encerrar a temporada com US$ 15 milh?es s? com o licenciamento para video games. A Sony saiu na frente e tem contrato exclusivo com os organizadores do esporte.
Mas a F?rmula 1 n?o ? um esporte de homens para homens. A estimativa ? de que o p?blico feminino responda por 40% da audi?ncia. Esporte feito e praticado pela elite, as corridas acabaram atraindo um p?blico fiel entre as classes de menor poder aquisitivo - a maior fatia da audi?ncia das corridas transmitidas pela TV Globo no Brasil ? formada por consumidores da classe C.
Uma audi?ncia global t?o diversificada em renda, sexo e idade, s?o os principais atrativos para empresas dos mais variados setores da economia. Al?m dos investimentos diretos realizados pelos patrocinadores oficiais, h? uma extensa gama de produtos licenciados pelo Formula One Group. A fabricante francesa de champanhe Mumm, por exemplo, investiu US$ 5 milh?es neste ano para usar a marca em seus produtos. A su??a Lacques Lemans, uma das maiores fabricantes de rel?gios de luxo do mundo, investiu outros US$ 10 milh?es em uma cole??o especial da F?rmula 1 - lan?ada no ano passado.
Al?m de Fernando Alonso, Kimi Raikkonen e o estreante Lewis Hamilton, outros nomes famosos querem chamara a aten??o nos circuitos por onde passa o chamado circo da F?rmula 1 . S? para colocar suas marcas nas pistas, em forma de placas publicit?rias, empresas como Shell, Bridgestone e Vodafone, entre outras, investiram US$ 2 milh?es cada uma na edi??o de 2006 do Grande Pr?mio de M?naco, o mais badalado do calend?rio. O principado gerou receita de US$ 17,5 milh?es com esse tipo de publicidade - o Brasil ficou em 15? lugar neste ranking, com US$ 6,2 milh?es investidos por empresas como Telefonica, Petrobras, Siemens, que investiram US$ 1,2 milh?o cada uma. Nas 17 provas da temporada a arrecada??o somou US$ 164,2 milh?es. O n?mero ? 23% maior que o total de 2002, que somou US$ 133,4 milh?es.