FMS imuniza cães e gatos contra a raiva nas zonas Norte e Leste

A vacinação hoje acontece em 136 postos localizados em escolas, praças e unidades de saúde.

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Mais que um ato de amor, a vacinação de cães e gatos contra a raiva é uma forma de proteger a população dessa doença. A Fundação Municipal de Saúde (FMS) promove hoje (28) até as 17h a primeira etapa de imunização contra a raiva, nas zonas Norte e Leste da capital.

A vacinação hoje acontece em 136 postos localizados em escolas, praças e unidades de saúde. Para isso, a FMS orienta a população que faça o transporte dos bichinhos de forma segura e por pessoas que tenham condições físicas de contê-los nos postos, para prevenir acidentes entre animais e pessoas. “Porque percebemos que muitas crianças levam os animais e elas não têm força para conter o animal na hora da vacina, além de idosos sem condição física para segurar um animal de médio e grande porte, por isso fazemos essa ressalva”, esclarece Oriana Bezerra, gerente de Zoonoses. 

“Para gatos, recomendamos que sejam levados na caixa de transporte ou sacos de estopa ou nylon. Para cães, o ideal é o uso de guia ou corrente”, recomenda Oriana Bezerra. Amparo Reis levou a gatinha Bela em seu colo, enrolada em um pano, e recebeu orientações sobre como deveria proceder das próximas vezes, para evitar estresse e fuga. "Agora que sei vou trazer como se deve da próxima vez", disse a tutora, que tem outros dois gatos. 

A gerente pede à população que não deixe de levar seus pets aos postos, uma vez que eles são os animais mais próximos dos humanos e sua imunização protege também os tutores. "Ou seja, uma boa cobertura vacinal evita a circulação viral da raiva na cidade", explica Oriana Bezerra. No próximo sábado (05), será a vez das zonas Sul e Sudeste.

A doença 

A raiva é uma zoonose, ou seja, é transmitida do animal para o homem. Tem uma alta taxa de mortalidade, chegando a alcançar quase 100%. O homem é um hospedeiro acidental na cadeia infecciosa, como o são, até certo ponto, os animais domésticos (cão e gato), sendo o grande reservatório natural representado por animais silvestres.

Esse vírus é transmitido através de mordidas e arranhaduras de mamíferos já contaminados. Na maioria dos casos a transmissão ocorre através de cães e gatos, tanto porque são animais de companhia que possuem maior convívio com os humanos. Porém, além do cão e do gato, outros animais contaminados também podem transmitir, como os furões, raposas, coiotes, guaxinins, gambás e morcegos.

O último caso de raiva em ser humano em Teresina foi em 1986. O último caso de raiva canina foi em 2011 em um cão proveniente do interior do Estado, cujo proprietário é residente de Teresina.

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