Diante do quadro epidêmico de microcefalia no Brasil, especialmente no Nordeste, a Prefeitura de Teresina está elaborando o Plano de Enfrentamento à Microcefalia e ao vetor de doenças como a dengue, zika e chikungunya na capital. O prefeito Firmino Filho conclamou a população a colaborar com a eliminação de focos de criadouros do mosquito Aedes aegypti.
"Nos últimos meses vimos que esse vírus tem consequências nefastas no futuro da nossa população provocando microcefalia em crianças cuja gravidez tenha sido infectada pelo zika. Não é mais uma dengue. Ele é um vírus letal, fatal. É importante salientar que é o primeiro grande país que registra uma epidemia dessa magnitude em populações urbanas. A zika foi primeiro identificada numa floresta de Uganda, a grande epidemia até então foi na Polinésia Francesa em 2013 e a quantidade de pessoas infectadas foi em torno de 10 mil, o que é bastante pequeno diante do que temos no Brasil", disse o prefeito durante a inauguração da UBS Sérgio Luiz do Chantal Nunes.
No Piauí, 31 casos de microcefalia estão sob investigação. Na cidade de Teresina são 19 casos suspeitos, ainda não confirmados. A microcefalia ocorre quando a mãe, gestante, tem contato com o vírus zika. As consequências para o bebê. A microcefalia é uma doença grave, que não tem cura, e a criança que a possui pode precisar de cuidados por toda a vida, sendo dependente para comer, se mover e fazer suas necessidades, dependendo da gravidade. As consequências podem ser: atraso mental; déficit intelectual; paralisia; convulsões; epilepsia; autismo; e rigidez dos músculos.
Firmino Filho diz que Teresina tomará uma postura de enfrentamento enérgico do agente causador e conclama a população para participar, fazendo a sua parte em verificar a própria casa, os quintais, eliminando possíveis focos de criadouros.